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Lei do silêncio em condomínios

Um dos maiores problemas enfrentados pelos moradores de condomínios refere-se ao barulho, que pode ocorrer de várias maneiras: de um apartamento a outro, do salão de festas para o apartamento e das áreas comuns ou de vizinhos externos para o condomínio como um todo. Entretanto, não há a necessidade de se conviver com esse barulho eternamente. Existem regras e leis que protegem aqueles que se sentem prejudicados em seu sossego.

Os barulhos podem ser perturbadores tanto para o edifício residencial como para o comercial. Em prédios comerciais o barulho poderá ocorrer após as 18 horas ou então nos finais de semana. Já em edifícios residenciais, o barulho deverá ficar restrito entre 8 e 18 horas, dependendo do que determinar a convenção. O vizinho que utilizar a furadeira fora do horário estipulado pela convenção ou regimento interno, poderá ser punido, não só com as próprias regras do condomínio, como também com dispositivos que protegem as pessoas, como a Lei Federal 3.688/41 – que diz respeito às contravenções penais e trata também desta questão. Confira nesse post algumas dicas que podem ajudar você a lidar com problemas de barulho no condomínio.

 

Meu vizinho é barulhento. Como posso agir em cada situação?

Obras e reformas

Não existe nada pior do que ser acordado por causa da reforma que está sendo feita no apartamento do vizinho. Barulhos de martelo, furadeira ou de pisos e paredes sendo quebrados podem se transformar em uma enorme dor de cabeça para quem está morando ao lado.

Normalmente as construções e obras costumam acontecer logo no primeiro horário da manhã. No entanto, quando reformas estão sendo feitas dentro do horário permitido do condomínio é preciso ter paciência e tolerar esse problema. Vale lembrar que na grande maioria dos condomínios, o horário permitido para a realização de obras em condomínios é das 8 às 17 horas. Consulte o seu condomínio para saber quais são os horários estabelecidos para esse tipo de barulho.

Som alto

Quem nunca teve aquele vizinho que gosta de ouvir músicas no último volume? Para esse tipo de problema, a melhor solução a ser feita é entrar em contato com o vizinho barulhento e ter uma conversa sincera sobre o assunto, dizendo o quanto você está se sentido incomodado com a música alta e se seria possível diminuir o som. Neste caso, o diálogo é sempre a melhor forma de resolver esse problema.

Latido de cachorro

Ainda que os animais de estimação sejam permitidos no condomínio, a convivência com eles não deve interferir no sossego da vizinhança. Se os latidos do cachorro são insistentes e acontecem o dia todo, a melhor solução a ser feita é entrar em contato com o dono do cão para que o problema seja resolvido. É importante também averiguar a situação, pois se o cachorro late excessivamente, pode estar acontecendo algo de errado com ele, como em casos de ficar muito tempo sozinho, estar mal acomodado no apartamento ou até mesmo receber maus tratos. Se a situação continuar, fale com o síndico para que o problema possa ser solucionado.

Festas e confraternizações

Para esse caso, a primeira alternativa a ser feita é tentar resolver a situação de forma amigável. Entre em contato com o morador do apartamento onde está acontecendo a festa e tente negociar com ele para que ao menos o barulho possa ser reduzido. No entanto, antes de ir até o vizinho festeiro, avalie se o barulho realmente está exagerado e leve em consideração o horário para saber se vale realmente a pena intervir.

 
Fonte da imagem: www.metrocuadrado.com
Fontes: www.blog.socialcondo.com.br e www.sitedocondomino.com.br

 

Saiba como tornar o playground do condomínio mais seguro

Ter um playground infantil no condomínio é uma tranquilidade para famílias com crianças pequenas. Afinal, o espaço destinado ao entretenimento das crianças representa não apenas uma opção de lazer no prédio, mas também uma ótima oportunidade para que seus filhos conheçam novos amiguinhos.

Porém, antes de deixar que as crianças brinquem à vontade no parquinho,  é preciso ficar alerta e conferir se os brinquedos são seguros, se a manutenção está em dia e se há alguma atividade que ofereça riscos aos pequenos.

O ideal é que o condomínio tenha regras específicas quanto ao uso dos equipamentos. Especialistas advertem que a área do playground infantil deve ter tamanho suficiente para que os brinquedos sejam dispostos corretamente. A organização precisa ser planejada e levar em conta vários fatores, como a área de passagem mínima das crianças entre um e outro brinquedo, qual faixa etária é indicado e para reduzir o impacto em caso de quedas. Neste post, reunimos algumas dicas sobre como avaliar a segurança do playground para deixar seus filhos brincando com mais tranquilidade.

 

Normas de segurança

Muita gente não sabe, mas os parques infantis são regulamentados por normas de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Isso significa que existem normas e diretrizes de segurança que orientam a produção de brinquedos para playgrounds infantis.

Os brinquedos também devem ser fabricados com materiais adequados e ter certificação de órgãos de fiscalização, como o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). E a responsabilidade pela manutenção e cuidados com o playground é do síndico.

 

Como avaliar a segurança dos brinquedos?

De acordo com as normas da ABNT, os brinquedos para playground infantil devem ter os cantos arredondados para evitar acidentes, serem coloridos utilizando tintas atóxicas, terem os parafusos embutidos e galvanizados (para não enferrujar) e não soltar fiapos. No caso dos brinquedos de madeira, atenção especial à conservação, pois este tipo de material pode soltar farpas ou lascas.

Além da adequação às normas, é importante que o playground infantil tenha manutenção constante para evitar acidentes e garantir a durabilidade dos brinquedos. Com esses cuidados, você terá mais tranquilidade ao deixar o seu filho curtindo a área de parquinho do seu condomínio!

 

Chão

Crianças correm, pulam e brincam. Eventualmente acidentes acontecem e elas caem no chão. Por isso, um dos itens a serem observados no playground infantil é o tipo de piso. O ideal é que tenha algum tipo de amortecimento, como as placas de espuma EVA, pisos sintéticos e até mesmo areia ou gramado, no caso de parquinhos externos. Cimento e asfalto são motivo de alerta, pois podem resultar em machucados mais graves.

Para se ver livre dessas preocupações, uma ótima alternativa é procurar uma empresa especializada na montagem e na manutenção de playground infantil para prédios e condomínios. Assim, as famílias poderão ficar mais tranquilas em relação à segurança dos brinquedos e às boas condições de uso e manutenção dos mesmos para dar mais liberdade às brincadeiras das crianças, tão importantes para o desenvolvimento e a socialização.

Fonte da imagem: www.construplacehaus.com.br
Fonte: www.direcionalcondominios.com.br 
 

Condomínios-clube: entenda mais

Para atender a demanda de um mercado cada vez mais exigente, as construtoras e incorporadoras vêm apostando, nos últimos anos, em conjuntos de prédios e casas com uma ampla área de lazer e espaço para convivência: são os condomínios-clube.

A cada novo empreendimento, é possível se surpreender com a quantidade de serviços oferecidos. Academia, piscina, salão de festas e churrasqueira já não atendem as necessidades de muitas famílias: agora, é possível encontrar condomínio com pet shop, restaurante, salão de beleza, pista de cooper e a última novidade são as feiras livres.

O objetivo de um condomínio-clube é oferecer ao morador serviços e itens de lazer que praticamente dispensem a sua necessidade de sair de casa. O conceito é muito bom, já que em qualquer grande cidade, o trânsito, cada vez maior, desanima a cumprir grandes distâncias para o deslocamento até o clube, ou até a aula de futebol e natação dos filhos. Afinal, quem não quer piscina, quadras, auditórios, salão de beleza, brinquedoteca, pomar, e pista de cooper sem pegar trânsito?

Entenda mais um pouco sobre os condomínios-clubes:

Manutenção

De acordo com os especialistas, a manutenção da infra-estrutura é uma das áreas que mais onera o condomínio-clube. Como o espírito do local são os itens de lazer, esses devem ter manutenção preventiva sempre em dia.

Também devem estar planejados sempre reparos de curto, médio e longo prazo.  O gerente predial  e o síndico devem estar sempre atentos a esse programa. Afinal, se uma coisa aqui e outra ali começarem a ficar sem uso, ou sem condições de uso, a parte “clube” do condomínio passa a não valer a pena – apenas irá onerar os moradores, sem tantos benefícios.

 

Mão de obra

Com tantos itens específicos a serem cuidados em um local desse porte, o natural é que a mão de obra contratada também seja especializada. Isso pode gerar um custo mais elevado, mas irá se converter em um local bem cuidado e com manutenção sempre em dia.

Por exemplo: ter um zelador no condomínio é bom, mas nesse caso um gerente predial, que tenha conhecimentos sobre elaboração de contratos, e de informática, por exemplo, é fundamental.

Os contratos com empresas terceirizadas também devem seguir um padrão que seja o esperado pelo condomínio. Empresas de manutenção de piscina e portões, por exemplo, além da que cuida dos elevadores, deve ter atendimento 24 horas, sete dias por semana.

 

Segurança

Em se tratando de um espaço tão grande e com tantas pessoas circulando dentro de um condomíno-clube, é natural que a segurança seja uma das maiores preocupações dos seus síndicos. Há empreendimentos que contam com uma portaria para cada torre, e outros com entradas separadas para fornecedores e funcionários distinta da de moradores.

O fundamental aqui – como em qualquer outro empreendimento – é que os moradores respeitem as regras de segurança e os funcionários sejam devidamente treinados.

Para manter a calma e o regulamento interno sempre em dia, é comum que haja equipes de segurança atuando dentro do condomínio. Por isso, contratar uma empresa que ofereça treinamento constante dos seus funcionários é fundamental.

Fonte da imagem: www. www.afci.com.br
Fontes: www.assosindicos.org.br e www.economia.estadao.com.br
 

 

Limpeza de caixas d’água em prédios e condomínios

Cuidar do espaço que guarda a água de prédios e condomínios é fundamental. Essa água deve estar livre de impurezas e contaminação. A limpeza de caixa d’água periodicamente é de extrema importância para a saúde dos moradores. Os períodos sugeridos para a execução do serviço são os meses de outubro e fevereiro, para que o condomínio se prepare para o uso mais frequente da água no verão e quatro meses depois fique com a caixa em dia para o inverno.

De acordo com especialistas não é recomendável fazer a limpeza por conta prórpia. Em algumas regiões o empreendimento fica sujeito à multa caso contrate um funcionário para fazer a limpeza da caixa, e não optar por um serviço especializado.   

Dicas de contratação

Em geral, empresas de controle de pragas oferecem pacotes desse serviço aliado à limpeza da caixa. Cheque se os funcionários receberam treinamento específico para esse serviço, e se a empresa tem alvará da Vigilância Sanitária.

Os colaboradores da empresa também devem usar o equipamento de proteção individual: luvas, galochas, máscaras de proteção simples, já que ficam em contato com produtos químicos.

O zelador deve acompanhar o trabalho da empresa contratada e verificar os seguintes procedimentos necessários para a limpeza:

A empresa contratada deve:

– Checar situação estrutural e externa do reservatório.

– Fechar a entrada de água e esvaziar o reservatório.

– Escovar as paredes internas, a tampa e remover o lodo, evitando a entrada de sujeira nas tubulações de saída.

– Eliminar toda a sujeira, inclusive manchas (desde que possível), enxaguar e esvaziar novamente.

– Fechar adequadamente o reservatório, se possível com lacre e cadeado, impedindo a entrada de qualquer elemento estranho.

– O zelador deve anotar a data da limpeza.

– Terminada a tarefa, deixar encher o reservatório e liberar para o consumo.

– É conveniente (e muito importante) efetuar análise bacteriológica para verificar a eficiência da desinfecção (limpeza).

– Em edifícios é conveniente fechar antecipadamente a entrada do reservatório inferior, utilizando o superior para o consumo.

 

Potabilidade

O teste de potabilidade é uma análise físico-química laboratorial que visa identificar a presença de bactérias, germes, entre outros organismos nocivos aos seres humanos.

– É aconselhável efetuar o teste semestralmente, após a limpeza da caixa d’água.

– As próprias empresas que fazem a limpeza oferecem este tipo de serviço, mas o ideal é que a análise seja feita em laboratório independente.

– Ao contratar a empresa para a manutenção e realização do teste, certifique-se que tal empresa ou laboratório tem o alvará da vigilância sanitária em dia, e que o responsável técnico exista realmente.

Fonte da imagem: www.controlltec.com
Fonte: www.blog.socialcondo.com.br
 

Confira algumas vantagens de morar em condomínios fechados

É cada vez mais comum agregar ao sonho da casa própria a ideia de segurança, espaço, conforto e privacidade. Basta acompanhar o mercado imobiliário e perceber o crescimento  na quantidade de condomínios que foram construídos nos últimos anos. Morar em um condomínio fechado já foi sinônimo de status, mas hoje existe outros fatores que levaram muitas pessoas optar por este tipo de residência. Nos dias atuais todos que desejam ter uma opção de moradia que tenha segurança e qualidade de vida estão optando em morar em condomínios fechados, já que estes são alguns de seus atrativos principais. Sem contar nas diversas áreas de lazer, no contato com a natureza e na tranquilidade que eles oferecem. Confira a seguir algumas das vantagens de morar em condomínios fechados:

Qualidade de vida: Os condomínios proporcionam uma vida saudável às famílias desde as crianças até os mais idosos. Os terrenos são bem maiores que os encontrados nos centros urbanos e propiciam a construção de casas mais espaçosas e confortáveis.

Segurança: Na maioria dos condomínios fechados existe um serviço de segurança interna que atua 24 horas para assegurar a segurança de todos os moradores. As portarias possuem guaritas que controlam a entrada e saída das pessoas, além de segurança motorizada que percorre continuamente todas as ruas internas do condomínio.

Conveniência: Próximo aos condomínios, se desenvolvem centros comerciais com vários serviços de conveniência, delivery, restaurantes, caixas automáticos da rede bancária e inúmeros outras opções que oferecem toda comodidade aos moradores.

Custo x Beneficio: As taxas de condomínio são inferiores ao que se paga em um edifício de alto padrão nos grandes centros. Além disso, os condomínios fechados oferecem uma série de serviços por uma relação custo/benefício muito mais atrativa.

Valorização do patrimônio: Os condomínios são uma realidade como opção de alto retorno de investimento. Os belos e exclusivos projetos arquitetônicos valorizam ainda mais o patrimônio de quem escolhe viver em um condomínio fechado.

Lazer total: Muitos condomínios oferecem ótima infraestrutura de lazer, que vão desde trilhas de caminhadas e pistas de cooper até clubes completos com piscinas, quadras, salão de festas, churrasqueiras, playground, academias e outros atrativos.

Estilo de vida: Os condomínios fechados chamam atenção pelo charme das construções e pelos belos jardins. Os espaços públicos como centros de convivência, praças e ruas são muito bem cuidados e encantam moradores e visitantes.

Natureza: A maioria dos condomínios fechados têm grandes áreas verdes preservadas e oferecem a possibilidade de construir casas sem muros em terrenos espaçosos que se integram à natureza, condições que não são encontradas nos centros urbanos.

Liberdade assegurada: Deixar os filhos brincarem na rua é uma experiência que hoje só é permitida pelos pais dentro dos condomínios. Além disso, o contato com outras crianças faz toda a diferença na educação e desenvolvimento dos pequenos.

Convívio familiar: Os condomínios colaboram muito com o convívio familiar por oferecer a pais e filhos áreas de lazer, centro de convivência e espaços de integração social entre a própria família e também entre os próprios vizinhos.

Fonte da imagem: www.seeclag.com.br
Fontes: www.casadicas.com.br e www.paysage.com.br

Assembleias: dicas de etiqueta

É difícil conhecer alguém que aprecie tomar parte das reuniões condominiais. Via de regra, esses encontros podem ter ares de guerra declarada, ou de um drama sem fim. Mas esse modelo pode, sim, ser quebrado. 

É importante frisar que, para a assembleia transcorrer tranquila e sem muitos sobressaltos, o ideal é que haja uma preparação adequada para o encontro, tanto por parte do síndico, como por parte dos moradores.

Conheça algumas noções de boa postura aos participantes da reunião:

Em reunião de assembleia, escute o que seu vizinho está falando. Se você não concordar, procure discordar da ideia e não da pessoa. É importante separar a ideia e proposta da pessoa, para não criar confusões.

– Diferenças de personalidade e estilos de vida é mais do que normal, não podemos querer que todos sejam iguais a nós. O que podemos manter é o respeito e nãoinvadiro espaço, ou seja, a privacidade do outro.

– Se uma discussão virar agressão, tome a iniciativa de “esfriar” o clima, não alimentando um clima violento. Se necessário, peça ao presidente da mesa que registre seu ponto de vista ou sua queixa.

– Lembre-se de que a assembleia é um espaço público, não é uma ocasião para “lavar roupa suja” a qualquer custo. Podem motivar até processos por calúnia e danos morais: constrangimento público, denúncias sem provas, informações baseadas em boatos.

– Procure conhecer o Regulamento Interno e a Convenção do condomínio. Assim, você evita propor idéias contrárias a essas normas.

– Quanto mais todos forem objetivos em suas colocações, evitando “monólogos” durante a reunião, mais facilmente os trabalhos serão concluídos em horário hábil.

– Tente cumprir os horários de início das reuniões, para que a sessão não seja suspensa por falta de quórum, e para que os trabalhos não se estendam tornando-se cansativos.

– Do mesmo modo, pegando a reunião do início, você evita voltar a questões que já foram debatidas na sua ausência.

 

Depois da assembleia

É extremamente importante que o síndico dê continuidade às questões levantadas em assembleia. Sejam elas definidas pela pauta ou não, assuntos de interesse geral ou pessoal, as demandas tratadas ali devem ser tocadas no dia a dia do condomínio. Com os moradores recebendo o feedback do síndico, e de como seus pedidos e sugestões estão evoluindo, a tendência é que as assembleias tenham um clima muito mais de paz e de colaboração do que de guerra ou discussões.

 

Fonte da imagem: www.revistasindico.com.br
Fonte: www.revistasindico.com.br

 

O que é permitido para criar animais em condomínios?

Dados da consultoria internacional Euromonitor apontam o Brasil como o quarto país com mais pets no mundo. São 132 milhões de animais de estimação. Somente entre cães e gatos a soma ultrapassa 64 milhões. Com a população desses bichinhos em crescimento e a tendência cada vez maior de pessoas mudarem para condomínios, surgem dúvidas e problemas de convívio com os vizinhos. Criar um mascote em casa é direito garantido na Constituição Federal e no Código Civil. Apesar disso, algumas adequações são necessárias. Há direitos e deveres envolvidos que devem ser respeitados para uma relação sustentável e saudável dentro do condomínio.        

Com relação aos deveres, deverá ser garantido o sossego dos demais moradores. Se, por exemplo, um cachorro late continuamente e recebe constantes reclamações, em casos extremos o animal será impedido de ser mantido no condomínio. O pet deverá estar limpo, vacinado e livre de qualquer doença que possa infectar outros animais e aos seres humanos.

Outro aspecto importante é a segurança. Cães como pit bull, rottweiler e mastim napolitano, por exemplo, precisam de focinheira se circularem nas áreas comuns, como piscinas, parques e playground.

Confira a seguir uma relação do que é permitido e o que é restringido na criação dos animais em condomínios.

 

São consideradas normas aplicáveis e que não confrontam com o direito de propriedade:

– Exigir que os animais transitem pelos elevadores de serviços, no interior do prédio somente pelas áreas de serviço, sem que possa andar livremente no prédio.

– Proibir que circule em áreas comuns livremente, tais como piscina, playground, salão de festas.

– Impor o uso de focinheira para as raças previstas em lei.

– Aplicar advertência e multar moradores que não cumprirem com as regras.

– Aplicar advertência e multar moradores que andarem com animais soltos, que faça necessidades em áreas comuns e que faça muito barulho.        

 

O que não pode ser restringido:

É anulável a decisão de assembleia que vise proibir a manutenção de animais.

– Exigir que o animal seja transportado apenas de focinheira. A circulação de animais com focinheira no Estado de São Paulo é regulada pela Lei nº 11.531/03, restringindo-se as seguintes raças “pit bull”, “rottweiller” e “mastim napolitano”.

– Impor tamanho ou raças de animais permitidos.

– Obrigar a circulação destes animais somente no colo.

– Obrigar o uso de focinheira (salvo raças descritas em lei) nas dependências do condomínio.

– Não garantir acesso da unidade até a rua de forma razoável.

– Limitar o número de animais, desde que não causem perturbação ao sossego, saúde e segurança.

 

Fonte da imagem: www.petsit.com
Fonte: www.direcionalcondominios.com.br               

Para-raios em condomínios: inspeção obrigatória

Estatísticas apontam que o Brasil é o país que mais recebe descargas elétricas no mundo, pensando nisso o ideal seria que todos os prédios tivessem um para-raio para evitar problemas, mas não é isso que acontece. Uma boa parcela dos edifícios ainda não tem esse equipamento em seu topo, as vezes por não ser possível a instalação do equipamento ou até por descuido do síndico que não sabe da importância de um para-raio. A falta desse equipamento traz sérios riscos para o condomínio e os condôminos como choques, queima de equipamentos (tanto dos apartamentos quanto do próprio prédio), a invalidação do seguro, danos a estrutura do edifício e até o risco de morte para os moradores e funcionários do condomínio. O para-raio também deve receber uma manutenção periódica como todos os outros equipamentos e sistemas do edifício para que esteja sempre funcionando corretamente para evitar acidentes.

 

Como funciona?

Quando um raio atinge um edifício protegido, a descarga elétrica percorre o para-raio, atinge o sistema de cabos e segue até atingir o solo, onde se dissipa e perde a força. Sem essa proteção, ou com um sistema inadequado, o raio pode danificar a estrutura do edifício e percorrer as instalações elétricas. A falha do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) também põe em risco os condôminos que estiverem circulando pelas dependências do condomínio no momento da queda do raio.  

 

Antenas

Outro ponto importante é quanto à instalação de antenas convencionais, de operadoras de celular ou de TV por assinatura via satélite.

Quando isso ocorre, os técnicos da empresa geralmente optam por instalar a antena no topo do prédio. Isso precisa de acompanhamento – seja do síndico ou do zelador-, pois esta antena precisa estar aterrada, conectada ao sistema de para-raios.

O síndico deve verificar também se estão fazendo uma base para fixação da antena. Furar a laje não é indicado, pois pode gerar problemas, como infiltrações.

 

Riscos

Não contar com um SPDA que esteja de acordo com a norma pode sair muito mais caro para o condomínio do que o valor da vistoria semestral. Veja abaixo algumas situações que podem ocorrer no seu condomínio caso o equipamento não esteja funcionando corretamente e a edificação sofra uma descarga atmosférica:

– Risco de morte / choques: Existe a possibilidade de que um morador ou funcionário seja atingido por um raio, caso esteja na cobertura e o local não conte com o aterramento adequado. Também há a possibilidade de pessoas tomarem choques enquanto manejam eletrônicos ligados na tomada, como secadores de cabelo e celulares carregando na tomada.

– Queima de equipamentos: tanto do condomínio (placa do elevador, portões elétricos, CFTV), quanto dentro das unidades (eletrônicos e eletrodomésticos ligados na tomada no momento da descarga).

– Seguro inválido: a seguradora pode se negar a pagar a indenização ao condomínio caso fique comprovado que o SPDA estava fora dos parâmetros legais. O condomínio pode, porém, entrar com ação na Justiça, para que um perito judicial avalie o equipamento.

– Danos a estrutura da edificação: sem um isolamento correto, um raio poderia romper, com uma explosão, a alvenaria do prédio, derrubando uma parte da estrutura.

 

Atualização da norma NBR 5419

Pensando em manter os edifícios brasileiros mais protegidos de descargas elétricas, a norma que rege o assunto, NBR 5419 foi atualizada em 2015. 

Com essas novidades, veio também a necessidade de se fazer uma vistoria visual do equipamento a cada seis meses – antes, a manutenção preventiva do sistema era efetuada anualmente.

Houve alteração também no número de descidas que conduzem a energia elétrica para as áreas mais baixas da edificação. Até 2015, essas linhas de descida deveriam estar a cada vinte metros. Agora, essa distância foi diminuída para quinze metros, para prédios residenciais.

Com o upgrade da norma, os condomínios agora também devem instalar DPS (Dispositivo Protetor de Surto) em todos os quadros elétricos de suas áreas comuns.

Fonte da imagem: www.ellumesolar.com
Fonte: www.sindiconet.com.br

 

Trincas, fissuras e rachaduras exigem avaliação especializada

Manutenção é um assunto primordial e essencial em qualquer condomínio. É um daqueles temas em que o síndico precisa estar sempre atento, acompanhando de perto, para evitar que um descuido se torne uma catástrofe.

Por isso é tão importante prestar muita atenção em qualquer corte que porventura apareça nas paredes, cobertura ou garagem do condomínio. Essas aberturas nas estruturas, que podem ser denominadas fissuras, trincas ou rachaduras podem ser o primeiro sinal de alerta de que algo está acontecendo por trás daquela camada de tinta nas paredes.

Veja abaixo algumas dicas importantes:

– Para acompanhar a evolução de uma trinca,  faça uma marca de lápis grosso em cada extremidade da abertura.

– Verifique se as trincas se encontram em elementos estruturais: lajes, vigas, pilares.

– Quando a largura da abertura é acima de 0,5 mm, o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo) recomenda que se recorra a um engenheiro ou perito habilitado e qualificado.

– Um tratamento inadequado poderá ocultar problemas maiores que aparecerão no futuro. Neste caso também, sai mais barato consultar um engenheiro especializado, que apresentará uma solução técnica correta, do que arriscar tratamentos paliativos.

Do simples ao mais complexo

A ocorrência destas aberturas pode estar relacionada a diferentes razões – das menos complexas, como uma simples retração da argamassa, até um problemático recalque de fundação. Entenda algumas causas:

Retrações: o concreto, a argamassa ou o gesso podem ter seu volume reduzido devido à perda de umidade. A retração por secagem pode resultar, por exemplo, no aparecimento de fissuras em uma superfície recentemente endurecida de uma laje de concreto.

Solicitações térmicas: a exposição ao sol de algumas partes da casa pode determinar uma manifestação de movimento e reajuste entre a alvenaria e a estrutura. Assim, a variação de temperatura pode dilatar uma laje de cobertura e na ligação com os blocos de concreto as fissuras acabam por surgir.

Recalques: quando se realiza uma obra em um terreno, ocorre o “assentamento” dos materiais em maior ou menor grau sobre o solo. O recalque (ou acomodação) diferencial é o movimento de distintas partes da estrutura devido a uma acomodação irregular ou a uma deficiência na fundação – aquela parte mais baixa do edifício ou construção que sustenta e firma a superestrutura. Nesses casos, a ocorrência de rachaduras mais sérias e profundas é comum e demandam maior atenção.

Principais causas

Acomodação da obra no terreno: é uma das origens mais comuns em novas edificações. Há um esforço por parte da fundação do prédio, que acaba sendo um pouco transferido para a alvenaria, gerando assim as fissuras.

Pressa ao dar o acabamento na obra: ao não respeitar o tempo correto para secar alguns materiais (como a massa corrida), há mais chance daquele local apresentar trincas.

Obras nas unidades: reformas que ocasionem um excesso de carga num andar ou alterações estruturais como retirada de paredes ou pilastras podem causar desabamentos. Exemplo: construção de uma parede não prevista pelo projeto original. A laje transfere o peso para os pilares, que podem sofrer avarias.

Movimento estrutural: pode parecer estranho, mas a estrutura do prédio é flexível, para conseguir lidar com o vento, sons e obras vizinhas. Porém, muito movimento externo pode gerar fissuras

Infiltrações: impermeabilizações não duram para sempre. Quando não há uma renovação do material, a água pode se infiltrar seja pela ação da chuva ou de um vazamento, causando problemas estruturais ou estufando as paredes.

Calor: principalmente em andares mais altos, que são mais expostos às intempéries, o calor faz com que haja uma dilatação dos materiais. Quando a temperatura volta ao normal, o local pode apresentar algumas trincas. Também pode acontecer em paredes por onde passem tubos que esquentem, como de água quente ou outros.

Escolha incorreta ou má qualidade de materiais: infelizmente, se o material usado não é de boa qualidade, ou se não foi utilizado corretamente, o resultado final refletirá isso.

Sons, vibrações ou ventos muito fortes: seja um som extremamente alto, um bate-estaca violento em uma obra próxima ou uma rajada de vento mais forte que o esperado, a edificação pode não estar preparada para recebê-los. Nesses casos, uma trinca pode aparecer.

Fonte da imagem: www.ferrazsampaio.adv.br
Fontes: www.estilo.uol.com.br e www.siteparacondominio.com.br

Primeiros socorros: ato de responsabilidade

Por ser um local onde existe grande circulação de pessoas, o condomínio deve estar preparado para todo tipo de emergências. E se alguém passar mal ou sofrer algum acidente doméstico? Como os funcionários e outros moradores podem ajudar? E até que ponto é possível socorrer?                                             

Geralmente essas perguntas são respondidas nos treinamentos dados pelo Corpo de Bombeiros aos funcionários e moradores dos condomínios. Nos treinamentos de Brigada de Incêndio, os bombeiros ensinam noções de primeiros socorros. É de extrema importância que esses treinamentos sejam refeitos a cada 6 meses. Situações diversas podem acontecer e para cada uma dessas situações existem procedimentos diferentes que devem ser adotados.

Confira a seguir algumas orientações de primeiros socorros:

Cortes profundos: Nessa situação você deverá limpar o local do ferimento com água corrente independente se o corte estiver sujo ou não. Feito isso, estanque com gaze ou um pedaço de pano ou toalha limpa. Não coloque nada dentro do ferimento e procure um pronto socorro imediatamente.

Queimaduras: Neste caso, o ferimento é dividido em dois tipos e para cada um deles são necessários cuidados específicos. No caso das térmicas, o local queimado deve ser lavado com bastante água corrente. Para diminuir a dor cubra o local com uma faixa esterilizada e retirem acessórios como anéis, relógios e pulseiras, pois logo após a queimadura ocorre o inchaço. Jamais tente tirar roupas grudadas no corpo da vítima e não utilize pomadas, manteiga, pó de café, pasta de dente ou óleo de cozinha, visto que esses procedimentos só aumentam os riscos de infecção no local.

Queimadura química: Enxague o local em água corrente por pelo menos 20 minutos e retire a roupa contaminada para que o produto químico não se espalhe por outras partes do corpo. Se os olhos foram afetados, enxague em água corrente até chegar ajuda médica. Preste atenção na respiração da vítima enquanto é providenciada ajuda médica. Cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo.

Choques elétricos: Neste caso, é fundamental antes de prestar o socorro, verificar se a corrente elétrica foi desligada. Só então, toque a vítima. Se houver uma parada cardiorrespiratória, inicie uma massagem no peito e respiração boca a boca na vítima, enquanto o socorro médico é acionado.

Torções e fraturas: Em situações como entorse ou até mesmo fraturas, pode-se improvisar uma tala com madeira, uma revista grossa ou mesmo com jornal, colocando gelo no local e evitando massagear. Após isso, com a área imobilizada procure ajuda médica.

Intoxicação: Nesses casos de envenenamento, limpe a boca com água corrente sem engolir e procure um serviço de emergência o mais rápido possível.

Desmaios e crises de convulsão: Pessoas com crise convulsiva ou em desmaio devem ser mantidas deitadas, com o pescoço esticado. Mantenha as vias aéreas (boca e narina) livres e desobstruídas para evitar sufocamento. Só se devem imobilizar os membros caso haja risco de lesões ao paciente ou a quem estiver prestando ajuda.

Engasgamento: Nunca bata nas costas ou levante os braços da pessoa. Isso só aumenta os riscos de empurrar ainda mais o alimento ou o objeto para as vias respiratórias. Em vez disso, faça a chamada manobra de desengasgo:

– Abraçando a pessoa pelas costas, apoiando bem uma perna entre as pernas da vítima (o que dá mais sustentação a quem presta o socorro);
– Coloque a mão esquerda fechada, com o polegar voltado para dentro, acima da linha do umbigo;
– Coloque a outra mão por cima da mão fechada , pressionando com força para dentro até o objeto sair e a respiração da pessoa voltar ao normal.

Ataques cardíacos: O atendimento e primeiros-socorros nesta situação é fundamental, pois se inicia uma luta contra o tempo. Nos primeiros três minutos, é importante que o paciente seja submetido aos choques de um desfibrilador automático quando fora do ambiente hospitalar. Isto acompanhado de compressões torácicas corretamente realizadas. O paciente também precisa manter a calma e deve tomar uma aspirina, que ajuda na circulação sanguínea. Em caso de sensação de perda da consciência, o ato de tossir ininterruptamente melhora a irrigação do coração, prejudicada no caso do infarto. Procure um médico imediatamente.

 

Aprenda fazer massagem cardíaca

Coloque o paciente deitado de costas, numa superfície plana e sem travesseiro, com as mãos espalmadas, uma sobre a outra, pressione a região bem no meio do tórax. Os dedos devem ficar para cima, toda a força é concentrada na palma das mãos. A ideia é fazer movimentos, de baixo intervalo, com forte compressão do coração (cerca de uma compressão por segundo). Quanto mais esticados seu braços, maior a força de compressão.

 

Aprenda fazer respiração boca a boca

Deite o paciente com o pescoço esticado. Assim o ar passa com mais facilidade, abaixe a língua do paciente e veja se existe algum objeto atrapalhando a passagem de ar pela garganta, abra os botões e zíperes da roupa do paciente e, com uma das mãos, tape as narinas dele, inspire profundamente e coloque sua boca sobre a do paciente, sopre o ar com força, notando se o tórax do paciente se mexe (como se ele estivesse respirando normalmente), afaste-se do paciente para que ele consiga expirar e repita os passos até a respiração do paciente voltar ao normal ou até a chegada do socorro médico.

 

Kit de primeiros socorros

Se precaver contra acidentes não é apenas cautela. A NR-07 (norma regulamentadora do Ministério do Trabalho) deixa claro, em seu artigo 7.5.1, que:

7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

O kit básico de primeiros socorros deve conter: luva, gaze, atadura, esparadrapo, algodão, soro fisiológico, hastes flexíveis, colar cervical, faixas e tesoura com ponta arredondada.

Vale lembrar que algumas localidades pedem uma atenção a mais. Na cidade de São Paulo, por exemplo, locais que têm mais de 1.500 pessoas devem ter um desfibrilador para emergências – e, claro, alguém que saiba operá-lo.

Fonte da imagem: www.idealsipat.com.br
Fontes: www.icondominial.com.br e www.sindiconet.com.br